Brazil Wine Challenge premia 193 rótulos de nove países

Destaque para Brasil, Chile e Portugal com oito medalhas Gran Ouro

Das 611 amostras inscritas no 9º Brazil Wine Challenge (BWC) – Concurso Internacional de Vinhos do Brasil, 193 foram premiadas, sendo oito com Medalha Gran Ouro (de 93 a 100 pontos) e 185 com Medalha de Ouro (de 88 a 92,9 pontos). Dos 18 países representados, nove tiveram rótulos classificados entre os 30% reconhecidos com as maiores pontuações. O grande destaque ficou com o trio Brasil, Chile e Portugal, que conquistaram o maior número de medalhas, além de dividir o pódio das Gran Ouro.

Seis júris deram a volta ao mundo pelos vinhos em 13 horas de degustações. De terça a quinta (5 a 7 de junho), as manhãs seguiram a mesma rotina. De taça em taça, cada mesa degustou em média, por dia, 34 amostras, numa maratona que passeou entre vinhos brancos, tintos e rosés, espumantes e destilados. O silêncio que tomou conta do Centro de Eventos do SPA do Vinho, Hotel & Condomínio Vitivinícola somente foi quebrado com aplausos sempre que uma amostra atingia notas superiores. “É uma alegria para nós da Associação Brasileira de Enologia realizar um evento deste porte, reunindo vinhos e espumantes de excelência do mundo inteiro. Poder conferir uma Gran Medalha de Ouro é motivo de comemoração, pois exalta a qualidade do produto independente da bandeira que carrega”, vibra o presidente da ABE, Edegar Scortegagna.

Único no Brasil com a chancela da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) e da União Internacional de Enólogos (UIOE), o BWC chega a sua nona edição registrando a maior representatividade de sua história, despontando como um dos mais importantes e respeitados concursos internacionais de vinhos das Américas. “Produtores do mundo todo reconhecem o potencial do mercado brasileiro. Prova disso, foram as inscrições de 18 países de todos os continentes. O Brazil Wine Challenge é, com certeza, a maior vitrine de vinhos do país”, salienta Scortegagna. A qualidade das amostras também é destacada pelo presidente. “Não tivemos nenhuma Medalha de Prata. Isso porque os 30% mais pontuados atingiram nota para Medalha Gran Ouro e Ouro, numa demonstração de excelência”, explica.

Para a vice-presidente da OIV, Cláudia Quini, o concurso é importante tanto para os produtores de vinhos dos 18 países participantes quanto para o mercado vitivinícola. “O Brazil Wine Challenge é um balizador e uma importante ferramenta de divulgação. Integra o calendário da OIV e é regido por normas internacionais, desde a entrega dos vinhos com apenas duas pessoas tendo contato com os produtos, até regras rígidas de temperatura e degustação. Portanto, é um dos principais momentos dos vinhos no Brasil e na América Latina”, ressalta.

O presidente da Associação dos Enólogos do Chile, Eugênio Lira, que esteve representando a UIOE, enfatiza o alto nível técnico do concurso. “A avaliação seguiu critérios rígidos e isso é fundamental para o trabalho dos enólogos e para o mercado. A qualidade técnica dos enólogos brasileiros há de ser reverenciada”. Lira também destaca os espumantes brasileiros. Segundo ele, os melhores da América Latina. “Os espumantes são ótimos e os vinhos brasileiros estão evoluindo muito e de forma muito rápida nos últimos anos. As vinícolas possuem capacidade tecnológica e técnica compatível ao que há de melhor no mundo”, conclui.

Premiações – Oito Medalhas Gran Ouro e 185 Medalhas de Ouro

Argentina – 5 Ouro

Austrália – 1 Ouro

Bolívia – 1 Ouro

Brasil – 3 Gran Ouro e 105 Ouro

Chile – 2 Gran Ouro e 34 Ouro

Grécia – 1 Ouro

Nova Zelândia – 3 Ouro

Portugal – 3 Gran Ouro e 28 Ouro

Uruguai – 7 Ouro

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